O que é empresa de médio porte?

O que é empresa de médio porte?

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O que é empresa de médio porte?

Uma empresa de médio porte é classificada entre as pequenas e grandes empresas, variando conforme os critérios de diferentes instituições. Para a ANVISA, são empresas com faturamento entre R$6 milhões e R$20 milhões anuais.

O BNDES considera médias as que faturam entre R$4,8 milhões e R$300 milhões por ano. Já o IBGE usa o número de funcionários como critério principal - entre 50 e 249 pessoas para médias empresas.

Essa classificação é importante para definir a tributação adequada e o acesso a linhas de crédito específicas. Empresas neste porte geralmente já possuem estrutura organizacional mais robusta, mas ainda não alcançaram o patamar das grandes corporações.

O porte empresarial impacta diretamente nas obrigações fiscais e nas oportunidades de negócio disponíveis.

Critérios para classificação de empresas de médio porte

As empresas de médio porte são classificadas de maneiras diferentes dependendo da instituição que faz a avaliação. No Brasil, não existe um padrão único.

Na ANVISA, empresas de médio porte têm faturamento anual entre R$6 milhões e R$20 milhões. Já no BNDES, a classificação é mais ampla, considerando médias as empresas com receita entre R$4,8 milhões e R$300 milhões.

Para a Política Nacional do Meio Ambiente, o critério é receita bruta entre R$1,2 milhão e R$12 milhões, embora esses valores estejam defasados.

O IBGE usa outra métrica: número de funcionários. Empresas com 50 a 249 colaboradores entram na faixa média.

Por que isso importa? Essa classificação determina tributos, acesso a crédito e benefícios fiscais. Cada instituição define seu critério conforme suas finalidades específicas.

É fundamental verificar em qual porte sua empresa se enquadra para cada órgão que você se relaciona.

Faturamento de empresas de médio porte: limites e características

Empresas de médio porte são classificadas com faturamento entre R$4,8 milhões e R$300 milhões, dependendo da instituição que avalia. O BNDES, por exemplo, define médias empresas como aquelas com receita anual acima de R$4,8 milhões até R$300 milhões.

Já a ANVISA utiliza critérios diferentes, considerando médio porte empresas com faturamento entre R$6 milhões e R$20 milhões (Grupo IV) e entre R$20 milhões e R$50 milhões (Grupo III).

O que define essa classificação? Principalmente o faturamento anual bruto, somando matriz e filiais. Mas algumas instituições, como o IBGE, utilizam o número de colaboradores (entre 50 e 249 pessoas) como critério.

Por que isso importa? Essa classificação impacta diretamente na tributação, acesso a linhas de crédito e exigências legais específicas para cada porte empresarial.

As empresas de médio porte representam um importante segmento econômico, com estrutura operacional robusta, mas ainda não tão complexa quanto as grandes corporações.

Número de funcionários em empresas de médio porte

Empresas de médio porte geralmente têm entre 50 a 99 funcionários no setor de comércio e serviços, e de 100 a 499 no setor industrial, segundo classificação do SEBRAE e IBGE.

É importante entender que esse número varia conforme o critério utilizado. Enquanto alguns órgãos focam no quadro de pessoal, outros consideram o faturamento anual.

No Brasil, a definição de porte empresarial não é padronizada. A ANVISA, por exemplo, classifica médias empresas pelo faturamento (entre R$ 6 e 20 milhões), enquanto o BNDES utiliza a Receita Operacional Bruta (entre R$ 4,8 e 300 milhões).

Conhecer essa classificação é fundamental para seu negócio. Ela determina tributos, acesso a crédito e benefícios fiscais que podem impulsionar seu crescimento.

Você já verificou em qual categoria sua empresa se enquadra?

Como identificar se uma empresa é de médio porte

Uma empresa de médio porte é identificada principalmente pelo seu faturamento anual bruto. No Brasil, existem duas classificações que se enquadram nessa categoria: Grupo III e Grupo IV.

O Grupo III compreende empresas com faturamento anual entre R$ 6 milhões e R$ 20 milhões. Já o Grupo IV inclui empresas que faturam até R$ 6 milhões por ano.

É importante verificar esta classificação anualmente, pois ela impacta diretamente no valor da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária (TFVS).

Para comprovar esse porte, você precisa enviar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) completa do ano anterior, em formato PDF pesquisável, junto com o recibo de entrega.

Lembre-se: por padrão, toda empresa é inicialmente cadastrada como "Grande Porte" na Anvisa. Se você não fizer a comprovação correta dentro do prazo, pagará a taxa integral, sem direito a reembolso.

Fique atento às exclusões! Mesmo com faturamento menor, sua empresa pode ser classificada como médio porte se houver participação de outra pessoa jurídica no capital social ou outras situações específicas previstas na legislação.

Diferenças entre empresas de pequeno, médio e grande porte

Empresas de pequeno porte geralmente faturam até R$ 4,8 milhões anuais, empregando menos de 20 funcionários na indústria ou 10 no comércio. São mais ágeis nas decisões e têm estrutura simples.

Organizações de médio porte faturam entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões, com 20 a 99 funcionários (indústria) ou 10 a 49 (comércio). Possuem departamentos mais estruturados e processos definidos.

Já as grandes empresas faturam acima de R$ 300 milhões com mais de 500 colaboradores na indústria ou 100 no comércio. Apresentam hierarquia complexa, departamentos especializados e maior burocracia nas decisões.

A classificação varia conforme o órgão: BNDES considera faturamento, IBGE analisa número de funcionários, enquanto outros combinam diferentes critérios.

Esta diferenciação impacta diretamente em tributação, acesso a crédito e benefícios fiscais disponíveis para cada categoria.

Exemplos de empresas de médio porte no Brasil

No Brasil, empresas de médio porte são pilares essenciais da economia nacional. São organizações que geralmente empregam entre 50 e 99 funcionários no comércio e serviços, ou 100 a 499 no setor industrial.

Alguns exemplos notáveis incluem a Mongeral Aegon Capitalização, atuante no setor bancário com sede no Rio de Janeiro, e a SCP Ares Melnick Even Azaleia, do ramo de construção civil no Rio Grande do Sul.

Destaca-se também a Dow Brasil Sudeste Industrial, empresa do setor químico baseada em São Paulo, e a Nutrimental, do setor agropecuário no Paraná.

Outras empresas médias representativas são a Kepler Weber no segmento esportivo, a Umicore Brasil em Guarulhos, e a Athie Wohnrath na construção civil paulistana.

Essas empresas são fundamentais para a geração de empregos e desenvolvimento regional, ocupando uma posição estratégica entre pequenos negócios e grandes corporações.

Vantagens e desafios de empresas de médio porte

Empresas de médio porte desfrutam de uma posição única no mercado: grandes o suficiente para competir seriamente, mas ainda ágeis para se adaptar rapidamente.

Essa flexibilidade é talvez sua maior vantagem. Conseguem implementar mudanças sem a burocracia das grandes corporações.

Outro benefício? Atração de talentos. Muitos profissionais preferem ambientes onde podem ter impacto direto nos resultados.

Porém, os desafios são reais.

Recursos limitados quando comparados aos gigantes do mercado. Precisam fazer mais com menos.

A competição vem de todos os lados – startups inovadoras e corporações consolidadas.

E você, já enfrentou a dificuldade de equilibrar crescimento com manutenção da cultura organizacional?

O caminho das médias empresas exige planejamento estratégico cuidadoso e foco absoluto nas vantagens competitivas reais.

Legislação e tributação para empresas de médio porte

Empresas de médio porte enfrentam uma legislação tributária complexa que demanda atenção especial. Com faturamento entre R$6 milhões e R$20 milhões anuais, estas organizações precisam equilibrar obrigações e benefícios fiscais.

O regime tributário adequado é crucial. Opções como Lucro Presumido e Lucro Real devem ser avaliadas conforme o perfil da empresa.

As obrigações incluem IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, além de tributos estaduais (ICMS) e municipais (ISS).

Na esfera trabalhista, o cenário também exige cuidados. Com 50 a 99 funcionários (comércio/serviços) ou 100 a 499 (indústria), estas empresas devem manter rigoroso controle sobre FGTS, INSS e benefícios.

Planejamento tributário estruturado faz toda diferença. Busque assessoria especializada para evitar surpresas desagradáveis e aproveitar incentivos disponíveis.

Lembre-se: conformidade fiscal não é custo, mas investimento na segurança e continuidade do seu negócio.