O que é geração distribuída de energia?

O que é geração distribuída de energia?

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O que é geração distribuída de energia?

Geração distribuída de energia é a produção de eletricidade próxima ao ponto de consumo, diferente do modelo centralizado de grandes usinas. Utiliza principalmente fontes renováveis como solar, eólica e biomassa.

A tecnologia solar fotovoltaica representa mais de 98% das instalações desse segmento no Brasil, graças a seu custo acessível e versatilidade.

Por que isso importa para você?

Imagine produzir sua própria energia e reduzir drasticamente sua conta de luz. Esse é o principal benefício.

A modalidade está amparada por lei desde 2012, com a Resolução 482 da ANEEL, e recentemente fortalecida pelo Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022).

Quando você gera mais energia do que consome, o excedente vai para a rede e se transforma em créditos que podem ser utilizados em até 60 meses.

O sistema traz diversos benefícios:

  • Economia imediata na conta de luz
  • Proteção contra aumentos tarifários
  • Valorização do imóvel
  • Contribuição ambiental significativa

Não é à toa que o Brasil já ultrapassou 18 GW de potência instalada em geração distribuída, com crescimento contínuo no setor residencial.

Quer independência energética? A geração distribuída pode ser seu caminho.

Como funciona a geração distribuída de energia?

A geração distribuída de energia permite produzir eletricidade próximo ao ponto de consumo, diferente do modelo centralizado tradicional. Funciona conectando pequenos geradores (como painéis solares) diretamente à rede de distribuição.

O sistema opera através do chamado "net metering", onde o consumidor-gerador produz sua própria energia e injeta o excedente na rede, recebendo créditos em kWh que podem ser utilizados em até 60 meses.

A energia solar fotovoltaica representa mais de 98% das instalações no Brasil, devido ao seu custo acessível e versatilidade.

Quem pode participar? Tanto residências quanto empresas e instituições, através de microgeração (até 75kW) ou minigeração (75kW a 3MW).

Os benefícios são substanciais: redução na conta de luz, proteção contra reajustes tarifários e menor impacto ambiental.

Além disso, evitam-se perdas por transmissão, já que a energia é gerada próxima ao consumo, tornando o sistema mais eficiente e sustentável.

Quer economizar na conta de luz? A geração distribuída pode ser seu caminho para independência energética.

Vantagens e desvantagens da geração distribuída

A geração distribuída (GD) oferece múltiplas vantagens, como redução de perdas na transmissão de energia, maior confiabilidade no fornecimento e uso de recursos renováveis locais. Para a sociedade, representa energia mais barata e criação de empregos regionais.

Ambientalmente, diminui emissões de gases do efeito estufa e reduz o desmatamento. Para o setor elétrico, adia investimentos em infraestrutura e aumenta a estabilidade do sistema.

Mas existem desafios. Os custos iniciais de instalação podem ser elevados, com tempo de amortização prolongado. A interconexão à rede pode trazer tarifas variáveis ao consumidor.

Para as concessionárias, a GD aumenta a complexidade no planejamento e operação do sistema, além de possivelmente reduzir o fator de utilização das instalações existentes.

Apesar do crescimento promissor, a GD não substituirá totalmente a geração centralizada, mas diminuirá sua taxa de expansão.

Regulamentação da geração distribuída pela ANEEL

A ANEEL finalizou a regulamentação da Lei 14.300/2022, conhecida como marco legal da Micro e Minigeração Distribuída, após amplo debate com o setor elétrico.

Entre as principais decisões estão: a partir de 2024, novos sistemas do Grupo A precisarão de medidores com funcionalidades adicionais; foi eliminada a restrição de 180 dias para alteração de integrantes na geração compartilhada; e a garantia de fiel cumprimento poderá ser feita por caução, títulos da dívida pública ou fiança bancária.

A ANEEL também flexibilizou regras sobre divisão de centrais geradoras, mantendo apenas a vedação expressa na lei. Para enquadramento como GD tipo I, valerá o maior prazo entre o previsto na lei ou no orçamento de conexão.

O processo foi marcado por intenso diálogo com consumidores, distribuidoras e associações setoriais, buscando equilíbrio entre os diversos interesses envolvidos na expansão da geração distribuída no Brasil.

Geração distribuída no Brasil: panorama atual

A geração distribuída no Brasil vive um momento de expansão acelerada, com mais de 1 milhão de sistemas instalados atualmente. Esse modelo, que permite consumidores produzirem sua própria energia, revolucionou nosso setor elétrico.

A energia solar lidera esse movimento, representando 98% das instalações. Não é surpresa, considerando nosso potencial solar privilegiado.

Você sabia que o Brasil já ultrapassou 19 GW de potência instalada em geração distribuída?

Os benefícios são claros: economia na conta de luz, sustentabilidade e menor dependência da rede central. Porém, desafios persistem.

A burocracia ainda complica novas conexões. Os custos iniciais, embora em queda, seguem elevados para muitos brasileiros.

O futuro? Promissor. Com novas regulamentações e tecnologias emergentes, a democratização energética no Brasil apenas começou.

Geração distribuída solar: a opção mais popular

A geração distribuída solar domina o cenário energético brasileiro, representando mais de 98% das instalações no segmento. Essa popularidade deve-se à combinação de custo acessível e versatilidade dos sistemas fotovoltaicos.

Você já pensou em produzir sua própria energia? É mais simples do que parece.

A tecnologia permite gerar eletricidade no local de consumo ou próximo dele, conectando-se diretamente à rede de distribuição. O sistema compensa automaticamente o que você produz com o que consome.

Em 2022, o Brasil estabeleceu o marco legal da geração distribuída com a Lei 14.300, garantindo segurança jurídica para quem investe nessa tecnologia.

E os benefícios são inúmeros! Além da economia na conta de luz, você:

  • Protege-se contra reajustes tarifários
  • Valoriza seu imóvel
  • Contribui para uma matriz energética mais sustentável

Quer saber mais? O Brasil já atingiu 18 GW de potência instalada em geração distribuída, com previsão de alcançar 21,6 GW até o final de 2023.

A energia solar não é apenas o futuro – é o presente que já ilumina milhares de lares e empresas brasileiras.

Como implementar geração distribuída em empresas

A geração distribuída permite que empresas produzam energia próximo ao ponto de consumo, reduzindo dependência da rede elétrica e cortando custos significativamente.

Começar é mais simples do que parece. Primeiro, faça uma avaliação do consumo atual e potencial de geração no local. Depois, escolha a tecnologia adequada – painéis solares são os mais comuns.

O investimento inicial pode assustar, mas o retorno compensa. Sistemas solares bem dimensionados podem se pagar em 3-5 anos.

A burocracia é um desafio real. Você precisará lidar com normas da ANEEL e, possivelmente, obter licenças específicas. Conte com especialistas nesta etapa.

Grandes empresas conseguem transformar telhados e áreas não utilizadas em verdadeiras usinas, gerando economia e autonomia energética.

O resultado? Mais previsibilidade orçamentária, menor impacto de aumentos tarifários e operações mais resilientes. Sua empresa ganha independência energética e fortalece sua competitividade no mercado.

Distribuidoras de energia e geração distribuída: Enel e Equatorial

A geração distribuída está transformando a relação entre consumidores e distribuidoras de energia como Enel e Equatorial. Trata-se de um sistema onde você pode gerar sua própria energia e ainda fornecer o excedente à rede.

Desde 2012, quando a ANEEL criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, essa possibilidade se tornou realidade para os brasileiros.

A Equatorial facilita esse processo oferecendo canais para solicitação de orçamento de conexão, vistoria e acompanhamento do processo.

Importante saber: Clientes que solicitaram Geração Distribuída após janeiro de 2023 podem ser enquadrados como GD II ou GD III, o que afeta o faturamento.

Quer começar? É simples!

Basta acessar o portal da distribuidora, solicitar o orçamento de conexão e seguir o passo a passo indicado. A empresa disponibiliza cartilhas explicativas para facilitar sua jornada nesse processo.

O melhor de tudo? Você economiza na conta e ainda contribui para um futuro mais sustentável.

Quanto custa implementar um sistema de geração distribuída?

O custo para implementar um sistema de geração distribuída varia significativamente conforme o porte do projeto. Os valores médios atuais ficam entre R$ 12.680 para sistemas residenciais de 4kWp e podem chegar a R$ 2,7 milhões para grandes instalações industriais de 1MWp.

Diversos fatores influenciam esse investimento. A qualidade dos equipamentos, localização da instalação e complexidade do projeto são determinantes.

O sistema completo inclui painéis fotovoltaicos, inversor, estruturas de fixação, cabos e instalação.

Vale destacar que a instalação representa cerca de 37% do custo total. Quanto mais complexo o acesso ao local ou distante o ponto de conexão, maior será o investimento.

O retorno financeiro geralmente ocorre entre 4 e 7 anos, com redução de até 95% na conta de energia.

Antes de decidir, peça orçamentos a empresas com boa reputação e experiência comprovada na sua região.

Futuro da geração distribuída de energia no Brasil

O futuro da geração distribuída no Brasil é promissor, com projeções de crescimento acima de 20% para 2025, impulsionado por investimentos de R$ 27 bilhões no setor.

Esta expansão reflete nossa busca por fontes renováveis e diversificação energética, com a energia solar liderando esse movimento em residências, comércios e indústrias.

Apesar do avanço, persistem desafios. Algumas concessionárias ainda apresentam resistência às novas conexões, criando barreiras técnicas e burocráticas.

Para superar esses obstáculos, precisamos investir na modernização das redes, implementar tecnologias inteligentes e aprimorar a regulamentação do setor.

No campo legislativo, projetos como o PL 4831/2023 podem limitar o crescimento, enquanto o PL 576/2021 busca estender prazos para implementação de sistemas, corrigindo atrasos causados pelas distribuidoras.

Quer aproveitar essa onda de crescimento? Comece agora a planejar seu sistema de geração distribuída.