O que é juros no crédito rotativo?

O que é juros no crédito rotativo?

Publicado em
7 min de leitura

O que é juros no crédito rotativo?

Juros no crédito rotativo são cobrados quando você não paga o valor total da fatura do cartão de crédito até a data de vencimento. Essa modalidade é ativada automaticamente quando você quita apenas uma parte do valor devido.

A diferença entre o que deveria ser pago e o que foi efetivamente quitado se transforma em um empréstimo automático, sobre o qual incidem juros.

E não são juros pequenos.

Para ter ideia, em 2023 eles chegaram a impressionantes 440,8% ao ano, segundo o Banco Central. São considerados os mais altos do mercado.

Desde 2017, você só pode usar o rotativo por cerca de 30 dias. Depois disso, o saldo devedor precisa ser financiado por outra linha de crédito, como o parcelamento da fatura.

Em 2024, novas regras foram implementadas: a dívida total (com juros) não pode ultrapassar o dobro do valor original. Ou seja, se você deve R$500, pagará no máximo R$1000.

Quer fugir desses juros? Sempre pague a fatura integral, acompanhe seus gastos regularmente e estabeleça um limite pessoal menor que o oferecido pelo banco.

Como funciona o crédito rotativo?

O crédito rotativo é ativado automaticamente quando você não paga o valor total da fatura do cartão até a data de vencimento.

Funciona como um empréstimo para o valor não pago, mas só pode ser usado por 30 dias. A cobrança de juros é alta - limitada por lei a 100% do valor da dívida.

Na prática? Se você deixa de pagar R$100, sua dívida total poderá chegar a R$200 no máximo.

No mês seguinte, se você não conseguir quitar tudo, a instituição financeira deve oferecer opções mais vantajosas, como o parcelamento da fatura.

Cuidado! Esse ciclo pode virar uma bola de neve financeira.

A melhor estratégia? Pague sempre o valor integral da fatura. Se não for possível, busque outras opções de crédito com juros menores antes de entrar no rotativo.

Exemplos práticos de crédito rotativo

O crédito rotativo é aquela linha automática disponível quando você não paga sua fatura do cartão integralmente. Parece prático, mas pode se tornar uma armadilha financeira devido aos altos juros aplicados.

Vamos ver exemplos práticos:

Pagamento mínimo da fatura: Imagine que sua fatura é de R$ 1.000 e você paga apenas R$ 300. Os R$ 700 restantes entram no rotativo, acumulando juros que serão cobrados na próxima fatura.

Parcelamento após rotativo: Se você não quitar o valor no mês seguinte, o banco deve oferecer opções de parcelamento com juros menores que os do rotativo.

Cálculo dos juros: Para calcular quanto pagará, descubra a taxa cobrada pela instituição, subtraia o valor mínimo pago do total da fatura, multiplique pela taxa de juros e adicione o IOF.

A boa notícia? Desde 2023, os juros do rotativo estão limitados a 100% do valor original da dívida. Antes disso, podiam ultrapassar 400% ao ano!

Quer evitar essa cilada? Pague sempre a fatura integral ou busque alternativas como empréstimo pessoal ou com garantia, que têm juros bem menores.

Como os juros rotativos são aplicados em operações de crédito?

Os juros rotativos são ativados automaticamente quando você não paga o valor total da fatura do cartão até o vencimento. É um tipo de empréstimo que incide sobre o valor não quitado.

Quando isso acontece, o saldo restante se transforma em uma dívida que começa a acumular juros extremamente altos – chegando a mais de 400% ao ano!

Funciona assim: se você pagar apenas o mínimo da fatura (ou qualquer valor abaixo do total), a diferença vira um empréstimo automático.

No mês seguinte, além da nova fatura, você precisa pagar o valor pendente mais os juros acumulados.

Desde 2017, o rotativo só pode ser usado por cerca de 30 dias. Após esse período, o banco deve oferecer condições de parcelamento mais vantajosas.

Em 2024, novas regras limitaram os juros: agora a dívida total não pode ultrapassar o dobro do débito original.

Para fugir dessa armadilha, pague sempre a fatura completa, acompanhe seus gastos regularmente e considere outras opções de crédito com juros menores caso precise.

Taxas de juros no crédito rotativo: entenda os valores

As taxas de juros no crédito rotativo são as mais altas do mercado, chegando a impressionantes 343,55% ao ano em outubro de 2021 - a maior desde 2017.

Entender esse mecanismo é crucial para seu bolso.

O crédito rotativo funciona como um empréstimo temporário quando você não paga o valor total da fatura do cartão.

Até 2017, os bancos podiam oferecer esse crédito indefinidamente, mas as regras mudaram. Agora, você só pode usá-lo por 30 dias.

Se não conseguir quitar no mês seguinte, a instituição financeira deve oferecer opções mais vantajosas, como o crédito parcelado com juros menores.

Não pagar o rotativo? As consequências são sérias: seu nome na lista de inadimplentes, cartão bloqueado, cobrança de juros por dia de atraso, multas e juros de mora.

Vale a pena entrar nessa? Pense bem antes de deixar aquela fatura em aberto.

Sou obrigado a pagar juros rotativos?

Não, você não é obrigado a pagar juros rotativos. Eles só incidem quando você paga menos que o valor total da fatura do cartão de crédito.

Os juros rotativos são uma das taxas mais altas do mercado financeiro. Quando você paga apenas o valor mínimo da fatura, a diferença vira um empréstimo automático com juros elevadíssimos.

Desde janeiro de 2024, há um limite: os juros não podem ultrapassar 100% da dívida original. Mas mesmo assim, continua sendo uma opção cara.

A melhor estratégia? Pague sempre o valor integral da fatura. Se não conseguir, avalie outras alternativas como empréstimo pessoal ou o parcelamento da fatura, que geralmente têm taxas menores que o rotativo.

Lembre-se que após um mês no rotativo, o banco é obrigado a oferecer condições de parcelamento. Controle seus gastos e evite essa armadilha financeira que já comprometeu o orçamento de tantos brasileiros.

Como se livrar dos juros rotativos?

Para escapar dos juros rotativos do cartão, pague sempre o valor integral da fatura. Quando isso não for possível, existem alternativas práticas.

Primeiramente, conheça exatamente o valor total da sua dívida. Esta clareza é fundamental para tomar decisões.

Busque renegociar diretamente com o banco. Muitas instituições oferecem condições especiais de parcelamento com taxas menores que o rotativo.

Considere um empréstimo com juros mais baixos para quitar a dívida do cartão. O empréstimo consignado, por exemplo, pode ser uma opção muito mais econômica que os juros rotativos.

Reduza seu limite de crédito após quitar as pendências. Isso ajuda a controlar gastos futuros.

Evite, a todo custo, pagar apenas o mínimo da fatura. É justamente aí que a armadilha dos juros começa.

Crédito rotativo em diferentes bancos: Nubank, Banco do Brasil e outros

O crédito rotativo é uma linha de financiamento ativada automaticamente quando você não paga o valor total da fatura do cartão. Funciona de forma similar entre os bancos, mas com diferenças nas taxas.

No Nubank, assim como em outros bancos, o limite de juros está fixado em 100% do valor da dívida - uma pessoa que deixa de pagar R$100 pode acumular, no máximo, mais R$100 em juros.

O Banco do Brasil e demais instituições seguem as mesmas regras do Conselho Monetário Nacional: você só pode usar o rotativo por 30 dias consecutivos. Após esse período, é obrigatório oferecer opções mais vantajosas, como o parcelamento da fatura.

Evite o rotativo! Anote seus gastos, pague o total da fatura e acompanhe seu orçamento. Se perceber que não conseguirá pagar integralmente, negocie alternativas antes do vencimento.

Como sair do rotativo do cartão de crédito

Preso no rotativo do cartão? Essa dívida pode virar uma bola de neve rapidamente. Os juros são altíssimos, mesmo com o teto atual de 100% ao ano.

O primeiro passo é entender exatamente quanto você deve. Consulte sua fatura e identifique o valor total e os juros acumulados.

Organize suas finanças. Liste todas as despesas, corte gastos temporários e priorize o pagamento dessa dívida.

Negocie com o banco! Muitas instituições oferecem parcelamento da fatura com juros menores que os do rotativo. Algumas podem até conceder descontos nos juros acumulados.

O parcelamento da fatura é uma opção inteligente. Você divide o saldo em parcelas fixas, facilitando seu planejamento financeiro.

Mantenha a disciplina depois de quitar. Pague sempre a fatura integral, ajuste o limite do seu cartão à sua realidade financeira e monitore seus gastos diariamente.

Lembre-se: sair do rotativo é um passo importante para sua saúde financeira.

Alternativas ao crédito rotativo com taxas menores

Cansado dos juros astronômicos do rotativo do cartão? Com taxas que chegaram a 445,7% em julho, esse é um buraco financeiro a ser evitado a todo custo.

Felizmente, existem alternativas muito mais amigáveis ao seu bolso.

A Antecipação do Saque-Aniversário do FGTS oferece taxas em torno de 2% ao mês. O valor é retirado diretamente da conta FGTS, sem comprometer sua renda mensal.

O Empréstimo Consignado é outra excelente opção. Com desconto direto na folha, as taxas variam de 1,8% (servidores públicos) a 5,5% (privado) ao mês.

Para quem precisa de valores maiores, o Auto Equity permite usar um veículo como garantia, com juros entre 1,8% e 3% ao mês, disponibilizando até 80% do valor do carro.

Comparou com os 445,7% do rotativo? A diferença fala por si.